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terça-feira, 22 de novembro de 2016

A afeição canina retratada desde o século VIII A.C.

Nos dias atuais, a afeição canina é vista e retratada em diversas mídias, pois ela é evidente, salta a vista de qualquer pessoa com sensibilidade.



   O cachorro se apega a seu dono, independente da condição social, cor da pele, sexo ou religião. Cria um vínculo inquebrantável, puro e inocente. Em muitos casos, mesmo que o dono se ausente por longo tempo, o cão continua esperando por ele, pronto para festeja-lo no seu retorno



   Na primeira vez que um cão é citado em uma literatura, essa afeição canina é retratada de modo emocionante. Essa citação é encontrada na Odisseia de Homero, escrita ainda no século VIII A.C. um dos principais poemas da Grécia antiga, escrita por Homero, um poeta épico.
   A Odisseia menciona o herói, Odisseu/Ulisses, que participou da guerra de Troia que durou dez anos e depois leva mais dez anos para conseguir voltar para sua casa.
   Lá chegando, encontra sua casa cheia de pretendentes de sua esposa. Não querendo ser reconhecido, para sondar a verdadeira inclinação das pessoas ele se disfarça de mendigo para adentrar seu lar. 


   Ao se aproximar de sua casa, com quem ele se depara? Ele encontra seu cão Argos, já envelhecido, deitado sobre esterco, cheio de parasitas. Ele já não tem mais forças para se levantar, devido a velhice e a doença. Mas ao avistar seu dono após longos vinte anos, de imediato, com o que resta de suas forças, ele abaixa as orelhas e abana seu rabo, como sinal de reconhecimento. 
   Ao notar que, no meio de tantas pessoas apenas seu cão lhe reconheceu, e no primeiro contato, Odisseu/Ulisses chora. Certamente verte lágrimas  ao lembrar de todos os momentos alegres que passou com seu cãozinho, quando ele ainda era jovem, e ao perceber que, mesmo disfarçado, o leal amigo ainda o reconhecia e se alegrava de reencontra-lo, apesar de já estar enfermo e em fase terminal.
   A humanidade a muito tempo atrás descobriu o poder de um cão de amar. E você, já descobriu?

Um comentário:

  1. O AMOR DESTES ANIMAIS É INCOMPARÁVEL,
    COLOCÁ LO, AO LADO DO AMOR MUITO AMOR HUMANO,
    FICAMOS, CONFUSAS.
    E, COMO HÁ GENTE, CAPAZ DE LHES FAZER TANTO MAL, E TORTURÁ LOS.

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